Resumo

Busca-se analisar o papel de ESG como ferramenta de conhecimento estratégico durante crises, na indústria de tecnologia da informação.

Dados internos de ESG têm sido muito menos pesquisados, principalmente durante as crises. A pesquisa atual é inconsistente sobre os efeitos do ESG para proteger as empresas de crises, e os mecanismos internos podem ser a fonte dessas inconsistências.

Analisamos os dados usando modelagem de equações estruturais de mínimos quadrados parciais (PLS-SEM).

A turbulência está diretamente ligada à rigidez da ameaça e ESG, mas não é significativa para a exploration / exploitation. A rigidez sob ameaça é significativa em todas as suas hipóteses. ESG é afetado positivamente pela exploration, mas não pela exploitation.

Este artigo contribui para o desenvolvimento da literatura, explorando uma perspectiva interna de ESG durante as crises e analisando seus mecanismos cognitivo-estratégicos internos.

Os resultados, portanto, apontam para ESG como mais intimamente relacionado ao nível estratégico de cognição e construção de sentido organizacional, ao invés da operacionalização da estratégia.

We aim at analyzing the role of ESG as a strategic knowledge tool during crises in the information technology industry.

Internal drivers of ESG have been much less researched, particularly during crises. Current research is inconsistent about the effects of ESG as a tool in shielding firms from crises, and internal mechanisms may be the source of these seemingly irreconcilable results.

We analyzed the data using partial least square structural equation modelling (PLS-SEM).

Results show turbulence as directly linked to threat rigidity and ESG but is not significant towards exploration / exploitation. Threat rigidity is significant in all its hypotheses. ESG is positively affected by exploration, but not exploitation.

This paper contributes to the development of the literature by exploring an internal perspective of ESG during crises, and analyzing its internal cognitive-strategic mechanisms.

Results thus point to ESG as more closely related to the strategic level of cognition and organizational sensemaking, rather than strategy operationalization.