Objetivo do estudo
Avaliar como o (re)posicionamento estratégico da Agência Espacial Brasileira poderia torná-la relevante no processo decisório nacional, especialmente em temáticas pertinentes ao setor espacial, além de lhe conferir legitimidade em relações com organizações que utilizam serviços espaciais em atividades estratégicas.
Relevância/originalidade
O posicionamento institucional é fator relevante para o sucesso organizacional. Analisa-se, assim, se uma possível alteração do posicionamento da Agência na estrutura governamental teria o condão de fortalecer a coordenação do Programa Espacial.
Metodologia/abordagem
O referencial teórico apoiou-se em pesquisa bibliográfica qualitativa, com conexão aos estudos de estratégia (Henry Mintzberg) e do modelo estrelar (Jay Galbraith). Promoveu-se, ainda, estudo comparado para análise acerca do posicionamento de outras agências espaciais em cadeias decisórias.
Principais resultados
A atividade espacial, por sua estratégia e transversalidade, deveria ser posicionada no primeiro escalão do governo federal, com possível retorno ao seu órgão de vinculação inicial, ou seja, a Presidência da República.
Contribuições teóricas/metodológicas
O elemento “processo” trazido por Galbraith, enquanto sistemas e fluxos de informação, e “posição”, cunhado por Mintzberg, demonstraram que o posicionamento organizacional estratégico e a regularidade dos processos, garantem efetividade no fluxo de informações da organização e no processo decisório.
Contribuições sociais/para a gestão
O reposicionamento da Agência Espacial Brasileira pode garantir maior efetividade da coordenação da política espacial no País, racionalizando os custos e otimizando processos decisórios.