Resumo

Analisar os impactos do tecnoestresse em trabalhadores autônomos de TI durante e após a pandemia da Covid-19, explorando a relação entre o uso de tecnologias de comunicação, os sentimentos de estresse, ansiedade e exaustão.

O advento da pandemia da Covid-19 acelerou a adoção de tecnologias de comunicação e trabalho remoto. O estudo é relevante para compreender como esses desafios afetam trabalhadores autônomos de TI e como podem ser mitigados.

O estudo emprega uma abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas estruturadas com nove trabalhadores autônomos de TI. Os participantes foram questionados sobre suas percepções em relação ao uso de tecnologias, impactos emocionais e físicos, satisfação profissional e outros fatores relacionados ao tecnoestresse.

Muitos entrevistados relataram o desafio de conciliar a vida profissional e pessoal devido à constante exposição à tecnologia. Os entrevistados compartilharam experiências de exaustão, ansiedade, fadiga e sobrecarga de trabalho relacionadas ao uso intensivo de tecnologia.

O estudo contribui para a compreensão do impacto do tecnoestresse em trabalhadores autônomos de TI, destacando as complexidades da relação entre tecnologia, trabalho e bem-estar emocional e físico.

A compreensão dos impactos do tecnoestresse pode ajudar a desenvolver estratégias para melhor gerenciar a carga de trabalho, estabelecer limites saudáveis entre trabalho e vida pessoal e promover um ambiente de trabalho mais equilibrado e produtivo.

We aim to analyze the impacts of technostress on self-employed IT workers during and after the COVID-19 pandemic, exploring the relationship between the use of communication technologies and feelings of stress, anxiety, and exhaustion.

The advent of the Covid-19 pandemic has accelerated the adoption of communication technologies and remote work. The study is relevant to understanding how these challenges affect self-employed IT workers and how they can be mitigated.

The study employs a qualitative approach. Structured interviews were conducted with nine self-employed IT workers. Participants were asked about their perceptions regarding the use of technologies, emotional and physical impacts, job satisfaction, and other factors related to technostress.

Many respondents reported the challenge of reconciling work and personal life due to constant exposure to technology. Respondents shared experiences of exhaustion, anxiety, fatigue, and work overload related to the intensive use of technology.

The study contributes to the understanding of the impact of technostress on self-employed IT workers, highlighting the complexities of the relationship between technology, work, and emotional and physical well-being.

Understanding the impacts of technostress can help develop strategies to manage workload better, establish healthy boundaries between work and personal life, and promote a more balanced and productive work environment.