Objetivo do estudo
Aprimorar os processos de definição das materialidades e os reportes de sustentabilidade, abrangendo temas relevantes para o setor analisado e permitindo a comparabilidade entre empresas cujos setores sejam correspondentes.
Relevância/originalidade
Este artigo se propõe a analisar os relatórios de sustentabilidade das empresas do setor de energia listadas na carteira de 2020 do ISE e o setor de energia foi escolhido por ser o mais representativo da carteira.
Metodologia/abordagem
Foram analisados os relatórios de sustentabilidade divulgados em 2019 e, portanto, referentes ao exercício de 2018 de: AES Tietê, Cemig, Copel, EDP, Eletrobras, Engie e Light. Os dados foram tabelados para permitir a comparabilidade entre as formas de reporte.
Principais resultados
Com a análise dos relatórios das companhias do setor de energia que compõem a carteira de 2020 do ISE, nota-se que falta padronização na revisão das matrizes de materialidade e no reporte dos temas materiais.
Contribuições teóricas/metodológicas
De forma a permitir a comparabilidade, foram tabelados os dados a respeito da forma de reporte (GRI Essencial ou GRI Abrangente), do processo de definição e/ou revisão da materialidade naquele ciclo, do alinhamento com práticas internacionais, como Pacto Global e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, além da realização ou não de asseguração.
Contribuições sociais/para a gestão
Recomenda-se que fique evidente a correlação entre os temas materiais e os tópicos da GRI, de forma que o leitor não seja obrigado a recorrer ao sumário de conteúdo GRI para verificar quais tópicos foram reportados. Também é uma boa prática relacionar os temas materiais aos ODS trabalhados pela gestão.