Objetivo do estudo
O objetivo geral deste artigo é explorar como uma parceria entre uma ONG e uma empresa do setor privado pode ajudar a impulsionar o empreendedorismo social, com base em utilização de tecnologias digitais, em universidades privadas, voltadas para o ensino de jovens de baixa renda.
Relevância/originalidade
Apesar de haver movimentos mundiais relacionados a criação de startups dentro de universidades brasileiras, e a relevância destas para a geração de receitas, práticas que atendem jovens de periferia voltadas a sua realidade social, ainda são escassas.
Metodologia/abordagem
Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória, de natureza qualitativa e descritiva, por meio de um estudo de caso: o Programa ArraStart. Utilizou-se de análise documental, observação participante, entrevistas com professores e gestores da ONG, baseadas em roteiros semiestruturados, e um grupo focal com alguns universitários beneficiados pelo programa.
Principais resultados
Foi possível observar que os professores se mostraram muito críticos em relação aos resultados esperados, em contrapartida, os universitários conseguiram observar os benefícios da experiência, principalmente em termos de aprendizagem de novos instrumentos de trabalho e de estabelecimentos de redes de colaboração. Já os gestores do projeto na ONG, foram capazes de analisar algumas falhas de implementação e tentar reformular sua proposta não apenas neste projeto, mas em outros da ONG voltados a jovens de baixa renda.
Contribuições teóricas/metodológicas
A contribuição teórica deste artigo está em coadjuvar o entendimento de como se dá o processo de alavancagem de startups em ambientes universitários com o apoio de ONGs.
Contribuições sociais/para a gestão
Em termos de contribuição gerencial destacamos a importância dos processos de pitchs ao investidor, e um pouco da lógica para empreendedores que almejam financiamento externo para seus projetos.