Resumo

Título do Artigo

EMPREENDEDORISMO DE REFUGIADOS: PERSPECTIVAS PARA POLÍTICAS PÚBLICAS E INCLUSÃO PRODUTIVA NO BRASIL
Abrir Arquivo

Tema

Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade: Desafios Globais e Contribuições Científicas para o Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Autores

Nome
1 - Ricardo Nascimento Ferreira
UNIGRANRIO - Caxias

Reumo

Objetivo do estudo
Investigar como programas de capacitação profissional promovidos pelo CEFET/RJ contribuem para a inclusão produtiva e o fortalecimento do empreendedorismo entre refugiados no Brasil, identificando barreiras, estratégias adaptativas e impactos socioeconômicos.
Relevância/originalidade
O estudo aborda o empreendedorismo de refugiados como estratégia de integração social e econômica, tema ainda pouco explorado no Brasil A originalidade está na combinação de análise narrativa com teorias da Resiliência e da Inclusão Econômica, a partir de experiências reais de
Metodologia/abordagem
Pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, baseada em análise narrativa e análise de conteúdo. Foram realizadas entrevistas com 20 refugiados de diferentes nacionalidades participantes de cursos de capacitação em produção de alimentos e empreendedorismo, complementadas por documentos institucionais e relatórios técnicos.
Principais resultados
As narrativas revelam que o empreendedorismo atua como meio de reconstrução identitária, geração de renda e integração sociocultural. Destacam-se barreiras institucionais, como reconhecimento de diplomas e acesso a crédito, e facilitadores como redes de apoio, formação técnica e acolhimento institucional.
Contribuições teóricas/metodológicas
Amplia a compreensão do empreendedorismo de refugiados ao integrar conceitos de resiliência, inclusão econômica, economia solidária e negócios de impacto. A abordagem narrativa permite captar dimensões subjetivas e contextuais, oferecendo categorias analíticas aplicáveis a outros estudos migratórios.
Contribuições sociais/para a gestão
Fornece subsídios para políticas públicas e práticas institucionais voltadas à inclusão produtiva de refugiados, sugerindo ações como ampliação do acesso a microcrédito, reconhecimento de competências, suporte psicossocial e promoção de feiras multiculturais e redes de consumo consciente.

Abstract

Study goals
To investigate how professional training programs promoted by CEFET/RJ contribute to the productive inclusion and strengthening of entrepreneurship among refugees in Brazil, identifying barriers, adaptive strategies, and socioeconomic impacts.
Relevance / originality
The study addresses refugee entrepreneurship as a strategy for social and economic integration, a topic still little explored in Brazil. Originality lies in combining narrative analysis with the theories of Resilience and Economic Inclusion, based on the real experiences of beneficiaries.
Methodology / approach
Qualitative, exploratory, and descriptive research, based on narrative analysis and content analysis. Interviews were conducted with 20 refugees of different nationalities participating in training courses in food production and entrepreneurship, complemented by institutional documents and technical reports.
Main results
The narratives reveal that entrepreneurship acts as a means of identity reconstruction, income generation, and sociocultural integration. Institutional barriers stand out, such as the recognition of diplomas and access to credit, alongside facilitators such as support networks, technical training, and institutional reception.
Theoretical / methodological contributions
Expands the understanding of refugee entrepreneurship by integrating concepts of resilience, economic inclusion, solidarity economy, and impact businesses. The narrative approach captures subjective and contextual dimensions, offering analytical categories applicable to other migration studies.
Social / management contributions
Provides insights for public policies and institutional practices aimed at the productive inclusion of refugees, suggesting actions such as expanding access to microcredit, recognizing competencies, providing psychosocial support, and promoting multicultural fairs and conscious consumption networks.