Objetivo do estudo
Apresentamos uma discussão sobre os conceitos de resiliência e gestão de risco num contexto de cidade pós-colapsada, tomando-se como estudo de caso os desastres naturais ocorridos na cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro.
Relevância/originalidade
Devido ao adensamento territorial e às mudanças climáticas, essas questões tornaram-se problemas regionais, afetando grandes áreas e causando desastres naturais de grande escala, por isso é importante abordá-los.
Metodologia/abordagem
Pesquisa qualitativa de revisão da literatura sobre resiliência urbana e gestão de risco. Foi escolhida a cidade de Petrópolis por ser um município pertencente a discussões variadas de resiliência urbana, e que, entretanto, passa por desastres naturais cíclicos de grande severidade.
Principais resultados
Para diminuição do aumento da frequência e da abrangência das consequências dos desastres, investimentos em pesquisa são um dos primeiros encaminhamentos. Na gestão do risco de inundação, não foram encontradas ações consolidadas de integração entre as diferentes instâncias de políticas públicas.
Contribuições teóricas/metodológicas
Uma perspectiva que as propostas de definição de resiliência urbana têm em comum é o entendimento da cidade como um sistema integrado e de inter-relações complexas. Esse é um ponto de partida para a aplicação prática do conceito.
Contribuições sociais/para a gestão
Além da chuva ser um condicionante expressivo, as condicionantes humana e geográfica intensificam os impactos dos desastres. A gestão urbana deve contemplar todo o ciclo do desastre (antes, durante e após) e tratar seus elementos constituintes de forma integrada.