Objetivo do estudo
Este artigo visa identificar barreiras para a adoção de objetivos estratégicos relacionados à participação social na Administração Pública brasileira presentes na recém-lançada Política Brasileira de Governança Digital.
Relevância/originalidade
Os resultados obtidos podem servir como referência para a definição de estratégias que possam mitigar os efeitos das barreiras estruturais e culturais que influenciam a eficácia das práticas de governo d-governança no governo.
Metodologia/abordagem
Foi realizada uma pesquisa exploratória qualitativa através da análise de documentos e entrevistas semiestruturadas com gestores de TICs de organizações públicas.
Principais resultados
Um conjunto de 25 diferentes barreiras à participação social foi identificado e depois agrupado em quatro categorias, classificadas como barreiras estruturais ou culturais, de acordo com a literatura. Posteriormente, estas barreiras foram distribuídas em três dimensões (individual, organizacional e estratégica).
Contribuições teóricas/metodológicas
Os resultados permitiram discutir os resultados obtidos por Meijer (2015) and Melitski et al (2011) no cenário brasileiro. A falta de envolvimento dos cidadãos nas questões governamentais e a falta de iniciativas governamentais são as barreiras mais citadas.
Contribuições sociais/para a gestão
A principal contribuição aos profissionais é que os resultados podem contribuir para uma melhor compreensão dos aspectos que envolvem a adoção da d-governança através de agentes públicos.