Objetivo do estudo
Este estudo objetivou avaliar a progressão de indicadores de esgotamento sanitário no Brasil (2014-2021) com dados do SNIS. Projetou-se a trajetória para avaliar o cumprimento da meta de 90% até 2033 pelo Novo Marco Legal. Ações governamentais revelam-se urgentes.
Relevância/originalidade
Desenvolveu-se uma análise histórica da evolução dos indicadores de coleta e tratamento de esgoto, visando avaliar as perspectivas de alcançar a meta de 90% de cobertura estabelecida pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico, preenchendo uma lacuna significativa na pesquisa atual.
Metodologia/abordagem
Adotou-se uma metodologia estruturada, coletando e organizando sistematicamente indicadores de esgotamento sanitário, representando-os graficamente. Fez-se uso de fontes de dados oficiais, em uma perspectiva longitudinal (2014-2021).
Principais resultados
Por meio de uma projeção linear, estimou-se que até 2033, cerca de 66,2% da população terá coleta de esgoto, com 69,8% de tratamento em relação ao consumo de água, destacando a necessidade urgente de ações governamentais, investimentos e estratégias.
Contribuições teóricas/metodológicas
Este estudo oferece uma abordagem inovadora ao projetar a evolução dos indicadores de esgotamento sanitário. A metodologia empregada revela insights sobre o progresso insuficiente, direcionando ações e políticas para atender às demandas do Novo Marco Legal do Saneamento.
Contribuições sociais/para a gestão
Este estudo fornece insights para a tomada de decisões na gestão pública. Destaca a urgência de políticas abrangentes, estratégias robustas e investimentos para impulsionar o saneamento básico, melhorando a qualidade de vida e saúde da população.