Objetivo do estudo
O objetivo foi identificar os efeitos do deslocamento do viajante urbano habitual sobre a produtividade dos gestores de empresas de uma megacidade. Investigamos o estresse do viajante habitual em fadiga e burnout, para avaliar seu efeito subsequente na produtividade do gerente.
Relevância/originalidade
O estresse do viajante urbano habitual pode ser experimentado não apenas ao dirigir o veículo, mas também em outras atividades. Assim, os estados debilitantes de saúde podem levar à perda de produtividade de funcionários e gestores.
Metodologia/abordagem
Realizamos uma pesquisa quantitativa com gestores que atuam na cidade de São Paulo. Para coletar os dados utilizamos três escalas e recebemos 514 respostas. Utilizamos o software Smart-PLS para organização e tratamento dos dados por meio da modelagem de Equações Estruturais.
Principais resultados
Nossos resultados indicam que o estresse dos gerentes no deslocamento tem um efeito importante na produtividade do trabalho. O estresse dos gerentes em seu deslocamento influencia a produtividade devido à influência do burnout e fadiga desses gerentes.
Contribuições teóricas/metodológicas
O estudo contribui para os estudos em cidades inteligentes sustentáveis ao apresentar o efeito do estresse do deslocamento nos ambientes organizacionais. Também contribui para a compreensão do efeito do deslocamento na produtividade do trabalho, aumentando o burnout.
Contribuições sociais/para a gestão
Nosso trabalho apresenta uma fundamentação sobre a imobilidade urbana, que tem afetado os trabalhadores que utilizam o transporte público e privado. Esses trabalhadores têm sua produtividade reduzida diante dos problemas da insustentabilidade urbana. Gestores de pessoas precisam se preocupar com esse fato.