Objetivo do estudo
O artigo explora a concepção da cobertura universal de saúde como o fornecimento de serviços abrangentes, de qualidade e economicamente viáveis evitando o empobrecimento da população.
Relevância/originalidade
Garantir os princípios da universalidade, equidade e integralidade em saúde para toda população ainda é um dos maiores desafios das nações. Milhões de pessoas no mundo não tem acesso a saúde e muitas vezes os gastos com tratamento de saúde coloca as famílias em condições de miséria.
Metodologia/abordagem
A avaliação da cobertura universal foi realizada por meio dos dados do The Global Health Observartory e do Global Health Expenditure Database. A primeira base de dados fornece, entre outras informações, dados sobre as legislações referentes a UHC e ainda sobre índice de serviço de cobertura (SCI) que determina a abrangência dos serviços essenciais de saúde. O segundo repositório disponibiliza informações sobre os gastos financeiros com saúde pelos governos e pela população.
Principais resultados
A análise conjunta dessas informações demonstrou que uns dos determinantes para o sucesso da UHC - o financiamento dos sistemas de saúde - é o maior obstáculo no caminho ao acesso universal. Esse problema torna-se maior em países de baixa renda que não possuem arrecadação suficiente para a manutenção dos sistemas de saúde.
Contribuições teóricas/metodológicas
Levantamento de sistemas de saúde públicos que garantem os princípios da equidade, universalidade e cobertura universal.
Contribuições sociais/para a gestão
Os investimentos em saúde na próxima década serão determinantes para atingir a meta da agenda 2030 - cobertura universal para todos - pactuadas entre as nações.