Resumo

Título do Artigo

COBERTURA UNIVERSAL DE SAÚDE: AVALIAÇÃO DE ABRAGÊNCIA DOS SISTEMAS DE SAÚDE DA AUSTRÁLIA, CANADÁ, DINAMARCA, INGLATERRA E ITÁLIA
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Tema

Estratégia e Organizações

Autores

Nome
1 - Angela Maria Azevedo Cardoso Marin
Universidade Federal da Grande Dourados - Dourados
2 - Jane Correa Alves Mendonça
Universidade Federal da Grande Dourados -

Reumo

Objetivo do estudo
O artigo explora a concepção da cobertura universal de saúde como o fornecimento de serviços abrangentes, de qualidade e economicamente viáveis evitando o empobrecimento da população.
Relevância/originalidade
Garantir os princípios da universalidade, equidade e integralidade em saúde para toda população ainda é um dos maiores desafios das nações. Milhões de pessoas no mundo não tem acesso a saúde e muitas vezes os gastos com tratamento de saúde coloca as famílias em condições de miséria.
Metodologia/abordagem
A avaliação da cobertura universal foi realizada por meio dos dados do The Global Health Observartory e do Global Health Expenditure Database. A primeira base de dados fornece, entre outras informações, dados sobre as legislações referentes a UHC e ainda sobre índice de serviço de cobertura (SCI) que determina a abrangência dos serviços essenciais de saúde. O segundo repositório disponibiliza informações sobre os gastos financeiros com saúde pelos governos e pela população.
Principais resultados
A análise conjunta dessas informações demonstrou que uns dos determinantes para o sucesso da UHC - o financiamento dos sistemas de saúde - é o maior obstáculo no caminho ao acesso universal. Esse problema torna-se maior em países de baixa renda que não possuem arrecadação suficiente para a manutenção dos sistemas de saúde.
Contribuições teóricas/metodológicas
Levantamento de sistemas de saúde públicos que garantem os princípios da equidade, universalidade e cobertura universal.
Contribuições sociais/para a gestão
Os investimentos em saúde na próxima década serão determinantes para atingir a meta da agenda 2030 - cobertura universal para todos - pactuadas entre as nações.

Abstract

Study goals
The article explores the conception of universal health coverage as the provision of comprehensive, quality and economically viable services avoiding the impoverishment of the population.
Relevance / originality
Ensuring the principles of universality, equity and integrality in health for the entire population is still one of the greatest challenges of nations. Millions of people in the world do not have access to health and often spending on health care puts families in poverty.
Methodology / approach
The evaluation of universal coverage was carried out through data from The Global Health Observartory and the Global Health Expenditure Database. The first database provides, among other information, data on the legislations related to UHC and also on the coverage service index (SCI) that determines the scope of essential health services. The second repository provides information on health financial spending by governments and the population.
Main results
The joint analysis of this information showed that some of the determinants for UHC’s success - the financing of health systems - is the biggest obstacle in the path to universal access. This problem becomes greater in low-income countries that do not have enough revenue for the maintenance of health systems.
Theoretical / methodological contributions
Survey of public health systems that guarantee the principles of equity, universality and universal coverage.
Social / management contributions
Health investments over the next decade will be crucial to achieving the 2030 agenda target - universal coverage for all - agreed among nations.