Resumo

Título do Artigo

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM ECONOMIA COLABORATIVA DOS MOTORISTAS DE APLICATIVOS UBER
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Tema

Estratégia Corporativa e Competitiva

Autores

Nome
1 - Ana Clara Costa da Silva
Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da UFC - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade
2 - Georjane de Melo Castro Gondim
Universidade Federal do Ceará - FEAAC
3 - Jackeline Lucas Souza
Universidade Federal do Ceará - Faculdade de Economia, Administração, Atuárias e Ciências Contábeis (FEAAC)

Reumo

Objetivo do estudo
Foi delineado como objetivo geral propor um planejamento tributário e societário para ser aplicado em um modelo de economia colaborativa de motoristas do aplicativo Uber.
Relevância/originalidade
Este estudo encontra relevância ao propor um planejamento tributário em modelos de economia colaborativa de motoristas Uber, convergindo temáticas debatidas na atualidade. Ainda, inovou-se ao mostrar os pontos de vista dos motoristas e da Uber, no que tange à tributação.
Metodologia/abordagem
Foram simulados cinco cenários (C1 a C5), nos quais foram calculados os respectivos ônus tributários, tanto do ponto de vista do motorista (C1 e C2) (sem vínculo empregatício), quanto do ponto de vista da Uber (C3 a C5) (contratante CLT).
Principais resultados
O motorista autônomo teve ônus tributário de 24,4% da sua remuneração bruta, enquanto o motorista MEI, 23,9%. Em relação a Uber contratando motorista como CLT, os ônus tributários foram: 10,68% no Lucro Presumido, 30,38% no Lucro Real e 33,20% no Simples Nacional.
Contribuições teóricas/metodológicas
O planejamento tributário aplicado aos motoristas de aplicativo Uber nas simulações como autônomo e MEI trouxe sua contribuição ao mostrar as peculiaridades existentes na legislação brasileira referentes à esse tipo de trabalho, evidenciando as isenções garantidas por lei.
Contribuições sociais/para a gestão
As simulações realizadas neste estudo contribuem para que tanto motoristas, quanto a empresa Uber consigam visualizar as possibilidades advindas dos diferentes modelos de trabalho passíveis de aplicação e fazerem seu planejamento tributário de acordo.

Abstract

Study goals
The general objective was to propose a tax and corporate planning to be applied to a collaborative economy model for Uber drivers.
Relevance / originality
This study is relevant for proposing a tax planning model for collaborative economy frameworks involving Uber drivers, aligning with current discussions. Additionally, it is innovative in presenting the perspectives of both drivers and Uber regarding taxation.
Methodology / approach
Five scenarios (C1 to C5) were simulated, in which the respective tax burdens were calculated from both the driver's perspective (C1 and C2) (without an employment relationship) and Uber's perspective (C3 to C5) (CLT contractor).
Main results
An autonomous driver faced a tax burden of 24.4% of their gross remuneration, while a MEI driver faced 23.9%. For Uber contracting drivers as CLT, the tax burdens were: 10.68% under Presumed Profit, 30.38% under Real Profit, and 33.20% under National Simple.
Theoretical / methodological contributions
The tax planning applied to Uber drivers in simulations as autonomous and MEI provides insights into the peculiarities of Brazilian legislation related to this type of work, highlighting legally guaranteed exemptions.
Social / management contributions
The simulations conducted in this study help both drivers and Uber to visualize the possibilities arising from different applicable work models and to plan their taxes accordingly.