Objetivo do estudo
O artigo visa desenvolver um modelo teórico que articule capacidade absortiva e preparação organizacional como dimensões complementares, explicando como essas condições favorecem a adoção eficaz da inteligência artificial e sua apropriação estratégica em contextos organizacionais contemporâneos.
Relevância/originalidade
O estudo é relevante por integrar, de forma original, dois constructos pouco articulados — capacidade absortiva e preparação organizacional — oferecendo uma base teórica robusta para compreender os fatores estruturais e cognitivos que condicionam o sucesso da adoção da inteligência artificial.
Metodologia/abordagem
Trata-se de um ensaio teórico de natureza construtiva e exploratória, baseado em revisão seletiva e integrativa da literatura, com recombinação conceitual orientada por problemas, buscando articular constructos relevantes para explicar a adoção eficaz da inteligência artificial nas organizações.
Principais resultados
O estudo propõe um modelo conceitual em que a preparação organizacional atua como mediadora e a capacidade absortiva como moderadora na relação entre adoção da inteligência artificial e desempenho organizacional, evidenciando a importância da integração entre estruturas técnicas e capacidades cognitivas.
Contribuições teóricas/metodológicas
O artigo contribui teoricamente ao integrar capacidade absortiva e preparação organizacional como dimensões interdependentes da adoção de IA, reposicionando a primeira como moderadora. Metodologicamente, avança ao utilizar recombinação conceitual para construir um modelo explicativo aplicável a contextos de transformação digital.
Contribuições sociais/para a gestão
O estudo orienta gestores a adotarem uma abordagem dual, fortalecendo simultaneamente estruturas organizacionais e capacidades cognitivas, para viabilizar a adoção eficaz da inteligência artificial, promovendo aprendizado contínuo, integração estratégica e maior geração de valor em contextos de transformação digital acelerada.