Resumo

O objetivo do estudo foi investigar o impacto do trabalho remoto (home-office/teletrabalho) nos seguintes aspectos: Equilíbrio entre vida pessoal e profissional, Saúde mental, Desafios enfrentados, Produtividade

O estudo é relevante por investigar os impactos do home-office, modelo amplamente adotado pós-pandemia. Analisa equilíbrio vida-trabalho, saúde mental e produtividade, identificando benefícios e desafios. Isso ajuda a compreender as nuances do trabalho remoto e a necessidade de suporte organizacional adequado.

A pesquisa utilizou uma abordagem quantitativa, coletando dados através de um questionário aplicado a 62 profissionais em home-office. A análise foi realizada por estatística descritiva, focando no impacto do trabalho remoto sobre equilíbrio vida-trabalho, saúde mental, desafios, produtividade e recomendação.

A maioria percebeu melhor equilíbrio vida-trabalho (51/62) e aumento de produtividade (45/62). Contudo, parte significativa tem dificuldade em desligar (28/62) e controlar o tempo (49/62 discordam de ter facilidade). Uma minoria (7/62) relatou impacto negativo na saúde mental.

O estudo contribui teoricamente ao confrontar achados empíricos com teorias sobre trabalho remoto. Confirma benefícios como equilíbrio e produtividade, mas expõe contradições como dificuldade em desligar e controlar o tempo, enriquecendo a compreensão das complexidades e paradoxos desse modelo de trabalho.

Socialmente, a pesquisa destaca a necessidade de políticas organizacionais que assegurem bem-estar e equilíbrio aos trabalhadores remotos. Informa sobre a importância do suporte empresarial, ferramentas de comunicação eficazes e estratégias para mitigar desafios como isolamento e dificuldade em desconectar do trabalho.

The objective of the study was to investigate the impact of remote work (home-office/telecommuting) on the following aspects: Work-life balance, Mental health, Challenges faced, Productivity.

The study is relevant for investigating home-office impacts, widely adopted post-pandemic. It analyzes work-life balance, mental health, and productivity, identifying benefits and challenges. This aids understanding remote work nuances and the need for adequate organizational support, contributing valuable insights.

The research used a quantitative approach, collecting data through a questionnaire applied to 62 professionals working from home. The analysis employed descriptive statistics, focusing on remote work's impact on work-life balance, mental health, challenges, productivity, and recommendation.

Most perceived better work-life balance (51/62) and increased productivity (45/62). However, a significant portion struggles to disconnect (28/62) and control time (49/62 disagree they easily control time). A minority (7/62) reported negative mental health impacts.

The study contributes theoretically by contrasting empirical findings with remote work theories. It confirms benefits like balance and productivity but exposes contradictions like difficulty disconnecting and controlling time, enriching the understanding of this work model's complexities and paradoxes.

Socially, the research highlights the need for organizational policies ensuring remote workers' well-being and balance. It informs about the importance of corporate support, effective communication tools, and strategies to mitigate challenges like isolation and difficulty disconnecting from work.