Resumo

Título do Artigo

UNLOCKING BLOCKCHAIN ADOPTION IN HEALTH SYSTEMS: WHAT WORKS, WHERE AND WHY
Abrir Arquivo

Tema

Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo, integrando a Ciências de Dados, Inteligência Artificial e outras tecnologias emergentes como fundamentais para o empreendedorismo moderno

Autores

Nome
1 - Paulo Mattos Neto
ISEG - Lisbon School of Economics & Management - Universidade de Lisboa
2 - Winiie Ng Picoto
-
3 - Cristiane Drebes Pedron
UNINOVE – Universidade Nove de Julho - Memorial

Reumo

Objetivo do estudo
Analisar como combinações de fatores tecnológicos, organizacionais e ambientais impulsionam a adoção do blockchain em saúde. Propor e validar um framework decisório, fundamentado no Modelo TOE, por meio de fsQCA com evidências setoriais.
Relevância/originalidade
Apresenta uma perspectiva inovadora que integra bibliometria, análise temática e fsQCA para explicar a adoção do blockchain em sistemas de saúde. A abordagem configuracional identifica múltiplos caminhos viáveis, gerando evidências para teoria, gestão e políticas em contextos regulados.
Metodologia/abordagem
O estudo foi estruturado em três etapas sequenciais. Incluiu mapeamento bibliométrico na Scopus, com análise de tendências, fontes e coocorrência de palavras-chave. Posteriormente, realizou-se codificação qualitativa no NVivo e aplicação de fsQCA, com testes de robustez e sensibilidade.
Principais resultados
Benefícios tecnológicos emergem como fator determinante na adoção de blockchain em saúde. Quatro combinações distintas de fatores TOE levam ao sucesso, confirmando múltiplos caminhos viáveis e dependentes de alinhamentos ou compensações moldados pelo contexto organizacional e regulatório.
Contribuições teóricas/metodológicas
Integra o Modelo TOE à perspectiva configuracional, refinando sua aplicação em contextos regulados de saúde digital. Demonstra a utilidade do fsQCA para identificar múltiplos caminhos de adoção, fortalecendo sua aplicabilidade em estudos de inovação tecnológica e políticas setoriais.
Contribuições sociais/para a gestão
Fornece um framework diagnóstico para gestores e formuladores de políticas em saúde, permitindo planejamento sensível ao contexto. Favorece ampliação de serviços em contextos de poucos recursos, fortalece governança de dados, reduz atritos organizacionais e promove equidade, confiança e segurança do paciente.

Abstract

Study goals
Analyze how combinations of technological, organizational, and environmental factors drive blockchain adoption in healthcare. Propose and validate a decision framework, grounded in the TOE model, through fsQCA using sector-specific evidence.
Relevance / originality
Presents an innovative perspective integrating bibliometrics, thematic analysis, and fsQCA to explain blockchain adoption in healthcare systems. The configurational approach identifies multiple viable pathways, generating evidence for theory, management, and policy in regulated contexts.
Methodology / approach
The study was structured in three sequential stages. It included bibliometric mapping from Scopus, with analysis of trends, sources, and keyword co-occurrence. Subsequently, qualitative coding in NVivo and fsQCA application were undertaken, with robustness and sensitivity testing.
Main results
Technological benefits emerge as a key driver of blockchain adoption in healthcare. Four distinct TOE factor combinations lead to success, confirming multiple viable pathways dependent on alignments or trade-offs shaped by organizational and regulatory context.
Theoretical / methodological contributions
Integrates the TOE model with a configurational perspective, refining its application in regulated digital health contexts. Demonstrates fsQCA’s utility in identifying multiple adoption pathways, strengthening its applicability in technological innovation research and sectoral policy studies.
Social / management contributions
Provides a diagnostic framework for healthcare managers and policy-makers, enabling context-sensitive planning. Supports service expansion in resource-constrained settings, strengthens data governance, reduces organizational frictions, and promotes equity, trust, and patient safety.