Objetivo do estudo
Desenvolver uma compreensão integrada da interface entre pensamento sistêmico e sustentabilidade. Os objetivos incluem: mapear abordagens sistêmicas, avaliar a qualidade da integração teórica, analisar padrões temporais, identificar clusters de estudos e desenvolver um framework teórico integrador a partir dos achados.
Relevância/originalidade
A crescente complexidade dos desafios de sustentabilidade e a fragmentação do campo justificam a pesquisa. A originalidade reside na ausência de uma síntese sistemática que integre e fundamente empiricamente a interface entre os campos, orientando pesquisas futuras.
Metodologia/abordagem
Adotou-se uma revisão sistemática integrativa de 152 artigos, seguindo as diretrizes PRISMA. A análise empregou uma combinação de métodos estatísticos descritivos e multivariados avançados, incluindo análise de clusters K-means e análise de componentes principais (PCA) para identificar padrões.
Principais resultados
A pesquisa revelou um crescimento exponencial de publicações e identificou quatro clusters de pesquisa distintos (Alpha, Beta, Gamma, Delta). Três dimensões principais explicam 87,5% da variância nos dados , e 75,7% dos estudos demonstram uma conexão de alta qualidade.
Contribuições teóricas/metodológicas
A principal contribuição teórica é o Modelo de Convergência Sistêmica para Sustentabilidade (MCSS), um framework integrador com proposições testáveis. Metodologicamente, oferece uma taxonomia empírica de clusters e demonstra uma estrutura dimensional coerente explicando 87,5% da variância.
Contribuições sociais/para a gestão
Para a gestão, a eficácia das abordagens sistêmicas depende do alinhamento entre o desafio e as capacidades organizacionais. Para políticas públicas, a pesquisa ajuda a identificar pontos de alavancagem sistêmica, orientando intervenções estratégicas mais efetivas e o engajamento comunitário.