Resumo

Este estudo investiga a interação entre o determinismo ambiental e a formulação estratégica organizacional, explorando como gestores podem influenciar o desempenho organizacional em ambientes deterministas, sob a perspectiva da Teoria Ecológica Organizacional (TEO).

O artigo contribui ao debate sobre o papel do gestor em contextos deterministas, oferecendo uma visão equilibrada entre a adaptação organizacional e a proatividade gerencial, algo ainda pouco explorado na literatura existente.

Foi realizada uma revisão bibliográfica qualitativa e descritiva, analisando obras clássicas e contemporâneas sobre TEO e estratégia organizacional, utilizando métodos de análise de conteúdo para interpretar dados de fontes acadêmicas.

Os resultados indicam que, embora o ambiente exerça forte influência, os gestores podem explorar nichos e otimizar recursos, demonstrando que a proatividade estratégica é possível mesmo em cenários deterministas.

O estudo oferece uma nova perspectiva ao integrar o determinismo ambiental com a atuação gerencial estratégica, ampliando a aplicação da TEO e desafiando a visão de que o ambiente é o único fator determinante.

Para a gestão, o artigo sugere estratégias para maximizar a eficiência organizacional em ambientes restritivos, ajudando gestores a identificar oportunidades de atuação mesmo em contextos de alta pressão ambiental.

This study explores the interaction between environmental determinism and organizational strategy formulation, examining how managers can influence organizational performance in deterministic environments from the perspective of Organizational Ecological Theory (OET).

The article contributes to the discussion on managerial roles in deterministic contexts by providing a balanced view between organizational adaptation and managerial proactivity, a topic that is underexplored in existing literature.

A qualitative and descriptive bibliographic review was conducted, analyzing both classical and contemporary works on OET and organizational strategy. Content analysis methods were employed to interpret data from academic sources.

The results indicate that while the environment exerts a strong influence, managers can still explore niches and optimize resources, demonstrating that strategic proactivity is feasible even in deterministic scenarios.

The study provides a novel perspective by integrating environmental fator determinism with managerial strategic actions, expanding the application of OET and challenging the notion that the environment is the sole determinant fator.

For management, the article suggests strategies to enhance organizational efficiency in restrictive environments, helping managers identify opportunities for action even under high environmental pressure.