Objetivo do estudo
Elaborar modelo quantitativo que relacione as características da agricultura familiar, políticas públicas como crédito e Ater, e seus impactos na renda familiar rural ao longo dos últimos censos agropecuários Além disso comparar as características entre os grupos de maior e menor renda.
Relevância/originalidade
A pesquisa adota uma abordagem quantitativa para avaliar o impacto de pollíticas públicas de crédito e extensão a nível nacional na agricultura familiar. Sua relevância é justificada por se tratar de estudo capaz de abordar toda a heterogeneidade da atividade nacionalmente.
Metodologia/abordagem
Utilizando técnicas de regressão múltipla, desenvolve-se um modelo quantitativo, tendo como unidade de análise microrregiões brasileiras, organizadas em quartis e baseadas em variáveis referentes a características de produção e à participação em políticas públicas (crédito e Ater) presentes nos últimos censos agropecuários.
Principais resultados
O modelo mostrou que o agrupamento de maior renda evoluiu de uma produção baseada em características da propriedade para práticas tecnológicas e sustentáveis O agrupamento de menor renda ainda depende das características da propriedade, indicando que falta de crédito agrava a desigualdade.
Contribuições teóricas/metodológicas
O trabalho preenche uma lacuna na literatura sobre características heterogêneas da agricultura familiar A imobilidade de recursos, que limita a competitividade de regiões menos desenvolvidas, é abordada pelas políticas públicas discutidas O estudo contribui para as literaturas de estratégia e políticas públicas.
Contribuições sociais/para a gestão
A pesquisa auxilia na execução do ODS 2 através da agricultura familiar, reduzindo a insegurança alimentar e promovendo o desenvolvimento sustentável. Fornece um modelo fundamentado para o desenvolvimento de políticas públicas para geração de renda e auxilia gestores na avaliação destas.