Resumo

Examinar, à luz da Teoria dos Stakeholders e do Triple Bottom Line, como desafios e potencialidades da gestão sustentável de eventos religiosos se relacionam à territorialidade, propondo reflexões para práticas mais inclusivas, éticas e alinhadas à Agenda 2030 da ONU.

Integra sustentabilidade, religiosidade e regionalidade sob perspectiva crítica, abordando eventos religiosos como arenas sociais e econômicas. Amplia a aplicação de referenciais clássicos de gestão para contextos culturais específicos, evidenciando lacunas teóricas e práticas na incorporação efetiva de múltiplos stakeholders.

Ensaio teórico com revisão bibliográfica sistemática e narrativa, contemplando obras seminais e estudos recentes Adotou análise qualitativa e dialógica para identificar convergências, tensões e complementaridades conceituais sobre sustentabilidade, gestão de stakeholders e eventos religiosos, sem validação empírica direta, mas com fundamentação interdisciplinar

Identificou prevalência de avaliações superficiais e desbalanceadas do TBL, subvalorização de impactos intangíveis e ambientais, participação comunitária limitada e fragmentação entre stakeholders Evidenciou a necessidade de planejamento participativo, indicadores territoriais e engajamento colaborativo para ampliar legados socioeconômicos, ambientais e culturais de longo

Expande a Teoria dos Stakeholders para contextos religiosos, articulando-a ao TBL e à territorialidade Propõe integração conceitual para superar abordagens fragmentadas, fomentando modelos analíticos que contemplem dimensões econômicas, sociais, ambientais e culturais em eventos religiosos, com potencial replicabilidade em outros contextos socioculturais

Oferece diretrizes para inclusão de múltiplos stakeholders, criação de conselhos participativos e adoção de indicadores territoriais Valoriza patrimônio imaterial e justiça socioambiental, orientando políticas públicas e práticas organizacionais para fortalecer a sustentabilidade e a coesão social em eventos de relevância cultural e

To examine, in light of Stakeholder Theory and the Triple Bottom Line, how the challenges and potential of sustainable management of religious events relate to territoriality, proposing reflections for more inclusive, ethical practices aligned with the UN 2030 Agenda.

It integrates sustainability, religiosity, and regionality from a critical perspective, addressing religious events as social and economic arenas. It expands the application of classic management frameworks to specific cultural contexts, highlighting theoretical and practical gaps in the effective incorporation of multiple stakeholders.

Theoretical essay with systematic and narrative bibliographic review, including seminal works and recent studies It adopted qualitative and dialogical analysis to identify convergences, tensions and conceptual complementarities on sustainability, stakeholder management and religious events, without direct empirical validation, but with an interdisciplinary

It identified the prevalence of superficial and unbalanced TBL assessments, undervaluation of intangible and environmental impacts, limited community participation and fragmentation among stakeholders It highlighted the need for participatory planning, territorial indicators and collaborative engagement to expand long-term socioeconomic, environmental and cultural

Expands Stakeholder Theory to religious contexts, articulating it with TBL and territoriality. Proposes conceptual integration to overcome fragmented approaches, fostering analytical models that contemplate economic, social, environmental and cultural dimensions in religious events, with potential replicability in other sociocultural contexts.

It offers guidelines for the inclusion of multiple stakeholders, the creation of participatory councils, and the adoption of territorial indicators It values intangible heritage and socio-environmental justice, guiding public policies and organizational practices to strengthen sustainability and social cohesion in events of