Objetivo do estudo
Este estudo objetivou desenvolver e validar uma escala psicométrica para mensurar o comportamento aventureiro em estudantes do ensino superior. O instrumento fundamenta-se teoricamente na tipologia cultural de Sérgio Buarque de Holanda dos tipos ideais "aventureiro" versus "trabalhador".
Relevância/originalidade
Preenche uma lacuna ao desenvolver a primeira escala psicométrica para mensurar o comportamento aventureiro, um construto culturalmente significativo no Brasil, entre estudantes universitários Oferece uma abordagem inovadora para compreender como os traços culturais nacionais impactam a vida acadêmica e as preferências de
Metodologia/abordagem
Seguindo um método dedutivo, os itens foram desenvolvidos com base em seis dimensões teóricas da obra de Holanda A escala foi aplicada a 139 estudantes e analisada por meio de Análise Fatorial Exploratória com matriz de correlação policórica e método de estimação
Principais resultados
A Análise Fatorial Exploratória revelou uma solução de cinco fatores que explica 61,6% da variância total O modelo demonstrou excelentes índices de ajuste (RMSEA = 0,000; CFI = 0,999), alta confiabilidade (ORION ≥ 0,848) e robustez estrutural, confirmando a qualidade psicométrica da
Contribuições teóricas/metodológicas
Fornece um instrumento válido e confiável que operacionaliza a teoria cultural de Holanda em um contexto psicométrico Confirma uma estrutura robusta de cinco fatores, apesar do referencial teórico inicial de seis dimensões, demonstrando adequada validade convergente e discriminante para a mensuração do
Contribuições sociais/para a gestão
A escala serve como ferramenta de diagnóstico para a gestão acadêmica, auxiliando educadores a compreender o comportamento dos estudantes Apoia o desenvolvimento de intervenções pedagógicas mais eficazes e culturalmente sensíveis, bem como de políticas institucionais alinhadas ao perfil cultural dos estudantes brasileiros.