Objetivo do estudo
O objetivo do trabalho é analisar como o arcabouço legal brasileiro aborda a exposição e o uso de mídias sociais por crianças e adolescentes, e porque mesmo existindo leis e responsabilidade parental, os jovens continuam expostos a riscos digitais.
Relevância/originalidade
O estudo busca sintetizar descobertas, identificar pontos fortes, lacunas e fragilidades do sistema de proteção legal existente, e sugerir melhorias legislativas e regulatórias. A pesquisa também discute debates contemporâneos e desafios de implementação da lei.
Metodologia/abordagem
A metodologia do estudo é uma análise crítica e documental da legislação brasileira que rege a exposição e o uso de mídias sociais por crianças e adolescentes.
Principais resultados
A legislação brasileira para proteção de crianças e adolescentes na era digital é sólida, mas sua eficácia é comprometida por lacunas e ferramentas ineficazes Existem fragilidades como a ausência de um regime protetivo específico para adolescentes na LGPD.
Contribuições teóricas/metodológicas
O trabalho contribui para o debate ao analisar a interação entre diferentes leis, como o ECA, MCI e LGPD, destacando as complexidades interpretativas, especialmente sobre responsabilidade por conteúdo e tratamento de dados de adolescentes. A pesquisa também compara abordagens internacionais.
Contribuições sociais/para a gestão
As contribuições sociais incluem a sugestão de aprimoramentos legislativos e regulatórios, como a criação de diretrizes claras para "sharenting" e "abandono digital", e o fortalecimento de órgãos fiscalizadores O estudo também destaca a necessidade de programas nacionais de educação digital para pais.