Resumo

Título do Artigo

METACOGNIÇÃO E INTENÇÃO EMPREENDEDORA: EVIDÊNCIAS EM UNIVERSITÁRIOS
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Tema

Educação Empreendedora focando no ensino de empreendedorismo e inovação.

Autores

Nome
1 - Ricardo Bueno
UNIFESP - Osasco
2 - Heloisa Candia Hollnagel
UNIFESP - Escola Paulista de Política, Economia e Negócios
3 - Sibelly Resch
UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campus de Naviraí

Reumo

Objetivo do estudo
Propor e testar um modelo integrando conhecimento de metacognição (MK) e experiência (ME) como preditores indiretos de intenção empreendedora (EI), via controle comportamental percebido (PBC) e atratividade pessoal (PA) ao empreendedorismo.
Relevância/originalidade
Amplia o escopo da Teoria do Comportamento Planejado (TPB) ao incluir dimensões metacognitivas, diferenciando conhecimento e experiência como caminhos distintos de influência Analisa um contexto de uma economia emergente, contribuindo para a compreensão de fatores cognitivos e sociais na formação da intenção.
Metodologia/abordagem
Estudo quantitativo com delineamento transversal. Dados coletados de 336 estudantes universitários do centro-oeste e sudeste do Brasil. Utilizou-se Modelagem de Equações Estruturais baseada em covariância (CB-SEM) para testar hipóteses.
Principais resultados
O modelo mostrou-se robusto (R²=46,20%), todas hipóteses confirmadas. O controle comportamental percebido (PBC) foi o principal preditor da intenção empreendedora. O conhecimento metacognitivo influenciou positivamente a PBC; a experiência metacognitiva afetou a PA. As normas subjetivas tiveram um forte efeito na EI.
Contribuições teóricas/metodológicas
Este estudo contribui ampliando o escopo do TPB para incluir dimensões metacognitivas da EI. A diferenciação entre conhecimento metacognitivo e experiência enriquece os modelos baseados em TPB. Fornece aplicação metodológica do CB-SEM em uma amostra multi-institucional, apoiando a validade externa do modelo.
Contribuições sociais/para a gestão
Sugere que programas de educação empreendedora combinem fortalecimento técnico, estímulo à atratividade e aplicação prática de estratégias metacognitivas. Políticas públicas e instituições de ensino podem criar ecossistemas que transformem intenções em empreendimentos reais, fortalecendo redes de apoio e engajamento emocional.

Abstract

Study goals
To propose and test a model integrating of metacognition knowledge (MK) and experience (ME) as indirect predictors of entrepreneurial intention (EI), via perceived behavioral control (PBC) and personal attraction (PA) to entrepreneurship.
Relevance / originality
Expands the Theory of Planned Behavior (TBP) by including metacognitive dimensions, distinguishing knowledge and experience as different paths of influence. Analyzes an emerging economy context, contributing to the understanding of cognitive and social factors shaping entrepreneurial intention.
Methodology / approach
Quantitative, cross-sectional study. Data collected from 336 university students in Midwest and southeastern Brazil. Covariance-based Structural Equation Modeling (CB-SEM) was employed to test hypotheses.
Main results
The model had robust explanatory power (R²=46.20%), with all four hypotheses confirmed. Perceived behavioral control (PBC) was the strongest predictor of entrepreneurial intention. Metacognitive knowledge positively influenced PBC; metacognitive experience affected personal attraction. Subjective norms had a strong effect on entrepreneurial attitudes.
Theoretical / methodological contributions
This study contributes by broadening the scope of TPB to include metacognitive dimensions of EI. Differentiating between metacognitive knowledge and experience enriches TPB-based models. Provides methodological application of CB-SEM in a multi-institutional Brazilian sample, supporting the external validity of the proposed model.
Social / management contributions
Suggests that entrepreneurship education should combine technical skills development, foster personal attraction and apply metacognitive strategies in practice. Public policies and educational institutions can create ecosystems that transform intentions into ventures, strengthening support networks and emotional engagement.