Objetivo do estudo
Propor e testar um modelo integrando conhecimento de metacognição (MK) e experiência (ME) como preditores indiretos de intenção empreendedora (EI), via controle comportamental percebido (PBC) e atratividade pessoal (PA) ao empreendedorismo.
Relevância/originalidade
Amplia o escopo da Teoria do Comportamento Planejado (TPB) ao incluir dimensões metacognitivas, diferenciando conhecimento e experiência como caminhos distintos de influência Analisa um contexto de uma economia emergente, contribuindo para a compreensão de fatores cognitivos e sociais na formação da intenção.
Metodologia/abordagem
Estudo quantitativo com delineamento transversal. Dados coletados de 336 estudantes universitários do centro-oeste e sudeste do Brasil. Utilizou-se Modelagem de Equações Estruturais baseada em covariância (CB-SEM) para testar hipóteses.
Principais resultados
O modelo mostrou-se robusto (R²=46,20%), todas hipóteses confirmadas. O controle comportamental percebido (PBC) foi o principal preditor da intenção empreendedora. O conhecimento metacognitivo influenciou positivamente a PBC; a experiência metacognitiva afetou a PA. As normas subjetivas tiveram um forte efeito na EI.
Contribuições teóricas/metodológicas
Este estudo contribui ampliando o escopo do TPB para incluir dimensões metacognitivas da EI. A diferenciação entre conhecimento metacognitivo e experiência enriquece os modelos baseados em TPB. Fornece aplicação metodológica do CB-SEM em uma amostra multi-institucional, apoiando a validade externa do modelo.
Contribuições sociais/para a gestão
Sugere que programas de educação empreendedora combinem fortalecimento técnico, estímulo à atratividade e aplicação prática de estratégias metacognitivas. Políticas públicas e instituições de ensino podem criar ecossistemas que transformem intenções em empreendimentos reais, fortalecendo redes de apoio e engajamento emocional.