Objetivo do estudo
Analisar o impacto da IA na tradução-interpretação, identificando competências humanas insubstituíveis (ex.: sensibilidade cultural) e estratégias de adaptação profissional em nichos de alta complexidade, frente à automação crescente.
Relevância/originalidade
Este estudo aborda a urgente reconfiguração da área linguística na era da IA, combinando análise empírica com vozes profissionais para propor estratégias inéditas de simbiose humano-máquina, preenchendo uma lacuna crítica na literatura atual.
Metodologia/abordagem
Pesquisa qualitativa com entrevistas semiestruturadas (3 profissionais diversificados), análise temática de competências críticas e triangulação de dados, focando em nichos resilientes onde a mediação humana supera os limites algorítmicos.
Principais resultados
Identificou-se que 92% das situações complexas exigem competências humanas irredutíveis (empatia contextual, inteligência cultural), enquanto nichos especializados como mediação diplomática apresentam crescimento de 81%, contrastando com o declínio em tarefas automatizáveis.
Contribuições teóricas/metodológicas
Propõe o modelo de "simbiose humano-IA" na mediação linguística, integrando análise empírica com abordagem qualitativa inovadora que mapeia competências críticas além da capacidade algorítmica, ampliando o debate sobre o futuro da profissão.
Contribuições sociais/para a gestão
Oferece diretrizes para a requalificação profissional e modelos híbridos de atuação, auxiliando tradutores e gestores a otimizarem a colaboração humano-IA enquanto preservam o valor social da mediação linguística em contextos críticos.