Objetivo do estudo
Analisar como dificuldades no detalhamento de escopo em um projeto social voluntário podem comprometer seu sucesso , especialmente quando se aplicam padrões de gestão tradicionais em contextos de alta subjetividade das entregas, sugerindo caminhos para soluções metodológicas aderentes.
Relevância/originalidade
Ampliar o diálogo teoria-prática ao evidenciar empiricamente as limitações dos padrões tradicionais de gestão de projetos. A originalidade reside na proposição de ajustes práticos para a gestão de escopo em contextos com entregas intangíveis e expectativas subjetivas.
Metodologia/abordagem
Estudo de caso qualitativo, fundamentado em Yin (2018), que utilizou análise documental de 16 atas de reunião e 8 relatórios de progresso , complementada por observação presencial em reuniões de levantamento de requisitos e atividades operacionais do projeto
Principais resultados
A aplicação de um escopo rígido, focado em entregas tangíveis, resultou no insucesso parcial do projeto. A falha em capturar as necessidades subjetivas dos beneficiários gerou uma desconexão significativa entre as entregas e o valor esperado.
Contribuições teóricas/metodológicas
Evidencia empiricamente as limitações dos padrões de gestão tradicionais em contextos sociais. Propõe a integração de abordagens participativas, métricas qualitativas e modelos de gestão híbridos para capturar expectativas subjetivas e alinhar o escopo do projeto ao valor percebido.
Contribuições sociais/para a gestão
Orienta gestores e organizações a adotarem práticas que aumentem o impacto e a legitimidade de suas iniciativas , incorporando mecanismos participativos e indicadores sensíveis ao contexto para alinhar as intervenções aos valores e necessidades dos grupos atendidos.